
Memória
Esquecimentos São Normais? Quando a Perda de Memória Merece Atenção Neurológica
É comum esquecer onde colocou as chaves, o nome de alguém que acabou de conhecer ou um compromisso ocasional. Mas quando os esquecimentos se tornam frequentes, começam a interferir na rotina ou preocupam familiares, é hora de procurar avaliação médica.
A memória é uma das funções mais importantes do nosso cérebro. Ela nos permite aprender, tomar decisões, reconhecer pessoas e viver com autonomia. Alterações na memória podem estar relacionadas ao envelhecimento natural, mas também podem ser o primeiro sinal de condições neurológicas que merecem atenção.
Sinais de que a perda de memória pode ser mais do que “coisa da idade”:
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Esquecimento frequente de informações recentes
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Repetir as mesmas perguntas ou histórias várias vezes
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Dificuldade para se orientar no tempo ou no espaço
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Trocar palavras ou esquecer nomes com frequência
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Desorganização e dificuldade para realizar tarefas simples do dia a dia
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Mudanças de comportamento, humor ou personalidade
Causas possíveis para alterações de memória:
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Doença de Alzheimer e outras demências
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Déficit de atenção em adultos
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Depressão e ansiedade
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Distúrbios do sono
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Carência de vitaminas (como B12)
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Uso de medicações
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Estresse crônico
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Acidente vascular cerebral (AVC)
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Tumores cerebrais ou outras doenças neurológicas
Quanto antes for avaliado, melhores são as chances de tratamento
Nem toda perda de memória está relacionada a demência. Muitas causas são tratáveis e reversíveis, especialmente quando diagnosticadas precocemente. Por isso, é fundamental que qualquer alteração persistente na memória seja avaliada por um neurologista.
A consulta neurológica inclui uma escuta cuidadosa, testes de memória e, quando necessário, exames de imagem e laboratoriais. A partir disso, é possível entender o que está acontecendo e traçar um plano de cuidados personalizado.
Não ignore os sinais. Se você ou alguém próximo tem apresentado esquecimentos frequentes ou mudanças no comportamento, agende uma consulta com o neurologista. Cuidar da memória é cuidar da sua história, da sua autonomia e da sua qualidade de vida.
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